O Subcomitê de Combate ao Assédio do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região realizou, entre os dias 20 e 22/8, rodas de conversa em diferentes unidades do tribunal com magistrados, servidores, funcionários terceirizados e do CONARE Regional Campinas (Comitê Nacional para os Refugiados) para o compartilhamento de experiências e percepções sobre o tema, reflexões e fomento ao diálogo sobre as diferentes formas de assédio que podem se manifestar no ambiente de trabalho.
A roda de conversa no edifício-sede do tribunal foi conduzida no dia 20/8, pela coordenadora do subcomitê, desembargadora Antonia Regina Tancini Pestana, com participação da juíza Dora Rossi Góes Sanches e da servidora Ana Carolina Pitton Cuelbas. Durante a atividade, foi apresentado o site institucional do Subcomitê de Combate ao Assédio, que reúne informações essenciais sobre o tema, materiais educativos e o canal “Registre sua Notícia”, ferramenta que possibilita a qualquer pessoa noticiar, de forma sigilosa e segura, situações de assédio ocorridas no âmbito da Justiça do Trabalho da 15ª Região, para futuro e oportuno encaminhamento.
Na mesma data, foram realizadas rodas de conversa no Fórum Trabalhista de Sorocaba, com os integrantes do subcomitê, o desembargador Marcos da Silva Porto e as servidoras Mércia das Virgens Santos e Simone Fantin. No Fórum Trabalhista de Presidente Prudente a atividade foi conduzida pela juíza Zilah Ramires Ferreira. Já no 22/8, o encontro ocorreu no Fórum Trabalhista de Campinas, sob coordenação da juíza Sofia Dutra e das servidoras Janaína Fuzetti e Simone Fantin.
O Subcomitê de Combate ao Assédio do TRT-15 tem como missão principal acolher as manifestações recebidas, garantindo a escuta atenta, respeitosa e sigilosa das partes envolvidas e, a partir dessas notícias, atuar no encaminhamento adequado das situações, além de articular medidas de prevenção e conscientização, buscando não apenas tratar os casos concretos, mas também promover uma mudança cultural duradoura dentro do tribunal, reforçando valores de respeito e dignidade.
O enfrentamento ao assédio — seja ele moral, sexual, organizacional ou por discriminação — é essencial para garantir um ambiente de trabalho saudável e inclusivo. A escolha de palavras, a forma de comunicação e o respeito mútuo têm impacto direto na construção de um espaço laboral livre de violência simbólica ou estrutural. “A discussão aberta e plural é um passo fundamental para transformar a cultura institucional. Ao tratarmos de assédio em todas as suas dimensões, reforçamos o compromisso da Justiça do Trabalho com o respeito, a dignidade e a valorização de todos que integram o tribunal”, ressalta a desembargadora Antonia Pestana.
Fonte:TRT15